sexta-feira, 24 de setembro de 2010

As desavenças do "amor"

As pessoas às vezes se transformam em masoquistas sentimentais. Neste caso, o culpado de tudo, é o amor. As mulheres principalmente formam grande porcentagem destes, por acostumarem a se deixar machucar, a se deixar ser enganada. E por mais que seja estranho, e surreal, há quem peça: me machuque, judie de mim, me faça arrastar por um pouco de você. É difícil simplesmente assumir isto, mas às vezes você se apaixona até pelo modo como a pessoa mente para você, como ela te engana na cara limpa, como te usa. E o melhor disso tudo, é se deixar ser usada.
É uma escolha difícil, viver uma coisa que vem só de você, uma ilusão estranha. Mas a realidade de muitos, e até o sonho de outros. A dor muitas vezes atrai.
Acredito que o amor não seja um sentimento tão complexo, a ponto de fazer com que algumas das pessoas desse planeta não sintam um dia. Todos sentimos, nem que seja por um indivíduo apenas. Ninguém sabe dizer exatamente o que ele é, mesmo assim damos conselhos, inventamos e seguimos regras em todo lugar. Mas o fato é que não existem regras, não existe limite.
Eu acredito no amor. Acredito no que ele é capaz de fazer. Acredito em bilhões de coisas relacionadas a ele. Mas afinal, o que ele é? Um sentimento, ao qual nunca conseguiremos descrever de uma forma próxima ao que sentimos?
Existem diversas teorias, diversas afirmações e conceitos do que ele seja, mas nenhuma é suficiente pra explicar/expressar um sentimento de tamanha proporção.
O amor é intenso. Nos faz enxergar o bem no mal, e o mal no bem. Nos dá forças, e nos tira forças. Faz com que acreditemos em coisas irreais, fantasias.
Consome nossos sentimentos mais bonitos. É forte, o que nos enfraquece. Tem lados bons e ruins... muitos bons, e muitos ruins.
Provoca atitudes inesperadas, momentos inesquecíveis, sensações únicas e incontroláveis. Não há como mudar, o amor é algo indomável. É invisível, mas machuca. Odeio que duvidem dos meus sentimentos. Ter 15 anos não quer dizer ''não saber''. Quando eu sinto, eu sinto de verdade. Eu amo sim, e não concordo com a ideia de que só sentiremos o amor verdadeiro uma vez na vida... Um amor supera o outro, isso eu sei. Posso senti-lo quantas vezes eu quiser, ou melhor, quantas vezes meu coração quiser.
Não mando no que sinto (bem que eu queria). Amo muitas pessoas, de formas diferentes, e digo isso à elas...
Não vejo problemas em dizer. Tudo bem que eu não vou sair dizendo que amo todo mundo, afinal, ''eu te amo'' não é bom dia e eu sei definir quando é de verdade. Mas não vou esperar até meus 90 anos pra saber qual realmente foi meu amor verdadeiro, ou melhor, qual foi meu maior amor.
Dar valor ao amor é admirável. Pelo menos pra mim. Admiro pessoas que dão valor ao que tem, ao que sentem, e ao que os outros sentem por elas.
O amor é feito de gestos, de carinho, de dedicação, e infinitos sentimentos bons... é preciso manter isso ativo, pra que ele viva. Porque o amor é intenso sim, mas ele morre também.
Já tentei chegar a conclusões 254698741 vezes. Mas o fato é: Porque pensar, se a resposta está em sentir? Se as conclusões virão depois, uma superando a outra? Não responda, não há o que responder.
Só quem sente o amor é capaz de enfrentar a vida. Só quem sente o amor é capaz de enfrentar a morte. Apenas sinta.

4 comentários:

  1. aaê mandy ovalzuda \õ/ bem profundo isso, curti :}

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  2. É difícil o sentir!
    Confesso que sou destas que perde as esstribeiras quando apaixonada...
    Bela postagem!

    ;D

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  3. Muito bom o seu texto, ultimamente em Literatura estou vendo esses generos rs Parabéns, você escreve bem ;) Gostei do seu blog!

    []'s
    Victor Pagani
    blog.avoado.com

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